segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Textos eternizados



Olá gente! Perceberam que estou super empolgada com o blog né? Hoje mais cedo em meu perfil do Facebook postei um trecho de um texto do Oscar Wilde que diz assim:
A gente sempre destrói aquilo que mais ama. Em campo aberto ou em uma emboscada. Alguns com a leveza do carinho, outros com a dureza da palavra. Os covardes destroem com um beijo, os valentes com uma espada."

Conheci esse trecho quando ainda era adolescente. Na época, no fim de todo ano letivo, tínhamos o hábito (nós meninas principalmente) de pedir aos colegas,que escrevessem ali algo para que pudéssemos guardar de recordação e uma garota da minha turma citou esse trecho que gostei muito. Muitos anos mais tarde, em um passeio pela Biblioteca Pública encontrei um livro com o texto original e me recordei dessa época. Foi assim que esse texto ficou eternizado na minha memória e vez em quando volta à tona.Agora minutos antes de começar a escrever esse post me lembrei de um outro texto que gosto muito. Esse é da Clarice Lispector. 
"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer."






Os dois textos tem uma semelhança que eu ainda não havia percebido: os dois falam sobre como amar. E agora me lembrei de um episódio bem curioso. Comecei a ler o livro "Comer, rezar,amar" e li as duas primeiras partes. Comer e rezar. Mas quando cheguei na parte do amar me deu uma preguiça e aí acabei não terminando de ler o livro. Até assisti ao filme,mas enfim...Fiquei depois me perguntando o porquê de não ter lido o resto do livro??? E aí vem aquela vozinha lá do fundo do meu coração e disse: "Elaine, você precisa reaprender a amar..."

E aqui estou tentando aprender essa arte que é a mais sublime de todas.Tentando olhar as pessoas com olhares mais suaves e menos julgadores. Pensar antes de sair por aí dizendo tantas besteiras, que muitas vezes ferem o coração do outro.Nem eu nem você somos super heróis que acertamos o tempo todo. Somos limitados e às vezes o melhor a se fazer é reconhecer essa nossa humanidade e deixar a vida fluir de forma mais leve. Não colocando no ombro dos outros fardos que nem nós mesmo conseguimos suportar.

Dessa forma, vou me despedindo por hoje, com a certeza de que nada vem à nossa mente  por acaso...Tudo é lição.

Agora permanecem esses três: a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor. (I Co 13:13)







3 comentários:

  1. Somos feito cães que correm junto ao carro tentando morder o pneu, se ele parar não saberemos o que fazer... Tenha um amor e não saberá o que fazer, tenha alguém ao seu alcançe e não saberá o que fazer! Eu myself

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  2. To gostando do blog , Elaine !
    percebo que você tem bom gosto .

    Beijo grande !

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